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Semana de Combate à Violência Sexual chega à ilha de Cotijuba

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Estudantes da ilha assistiram a palestras sobre temas como gravidez na adolescência, prevenção contra DSTs e a nova lei de crimes contra a dignidade sexual

Uma equipe de 15 pessoas chegou nesta quarta-feira (15) à ilha de Cotijuba dentro da programação da Semana de Combate ao Abuso e Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes, promovida pelo comitê estadual que enfrenta o problema. No local, a equipe formada por assistentes sociais, psicólogos, médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, juízes, delegados e advogados proferiu palestras nas escolas Bosque e Martha da Conceição.

Entres os temas abordados, estavam as doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), sinais e sintomas de identificação de vítimas e a nova lei de crimes contra a dignidade sexual, além dos riscos da gravidez na adolescência. O trabalho preventivo tem como principal objetivo conscientizar que violência sexual é crime, e que é importante denunciar.

A palestrante da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), Andrea Miranda, elogiou a participação dos alunos, que se mostraram bastante participativos. "Aproveitamos a grande participação dos alunos para orientar e informar os jovens sobre os riscos da gravidez na adolescência, alertar sobre os riscos de adquirir uma DST, para que eles possam até orientar os pais, incentivando-os a conhecer sobre o tema", declarou.

A dona de casa e mãe de cinco alunos da Escola Bosque Dinalva Saraiva disse que ações como esta são importantes, especialmente porque cresce o número de moradores de Cotijuba. "Meus filhos são adolescentes. Temos de tomar cuidado com nossos eles, para que não se envolvam nesses casos. Acredito que, com boa vontade, vamos conseguir passar por esse desafio", afirmou.

Os pais também assistiram a uma palestra, proferida pela integrante do Pro Paz Integrado da Santa Casa, Maria de Lurdes Monteiro, que falou sobre a participação dos responsáveis no processo de orientação sobre o tema de violência sexual. "Falando sobre a violência contra os jovens, fazemos um trabalho de qualificação para que pais e responsáveis saibam identificar sinais e sintomas de violência sexual".

Uma equipe de policiais civis também visitou bares, restaurantes e hotéis, afixando cartazes e distribuindo folderes, em ação educativa. Seis casos de abuso sexual e três de exploração de trabalho infantil foram denunciados e serão acompanhados pelo Pro Paz Integrado. 

Texto:
Brena Moreira e Tiago Furtado - Pro Paz