As séries de exercícios são objetivas e desenvolvidas para todas as idades, pois são de baixo impacto, e proporcionam diversos benefícios à saúde, destacou a educadora física Larissa Tobias, que atua no “Abelardo Santos”. “A ginástica laboral é realizada no ambiente e horário de trabalho para aumentar a qualidade de vida dos funcionários. Como muitos aqui ficam bastante tempo em pé, no computador ou escrevendo, começamos a praticar pelo menos umas duas vezes por dia”, informou a profissional.
“Antes eu saía daqui com dores nas costas, nos pés, nas pernas e na musculatura. Depois que adotamos a atividade meus pés não incham mais, não sinto desconforto nas costas e minha autoestima tá bem melhor. Demorava pra dormir, e agora consigo chegar em casa mais relaxada pra uma boa noite de sono, e voltar pra começar tudo de novo”, disse Sara da Silva, 49 anos, servidora da Sespa.
A ginástica laboral é muito ampla e obedece a critérios de aplicação. Como o exercício é realizado num local de atendimento à população precisa ser mais objetivo, durando em média de 5 a 10 minutos. “O ideal para essas seis horas de expediente era fazer três vezes - no início, no meio e no final -, mas depende do movimento na farmácia, porque não podemos deixar paciente esperando por remédio”, informou Larissa Tobias, que antes da pandemia de Covid-19 atuava como professora de Educação Física no Polo ParáPaz Jurunas. Com as atividades suspensas no polo, ela passou a contribuir no “Abelardo Santos”.
Entre os vários benefícios da ginástica laboral estão: prevenção de doenças provocadas por repetição, como Ler (Lesões de Esforço Repetitivo) e Dort (Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho); aumento da produtividade e melhorias da circulação sanguínea, concentração e relação entre colegas de trabalho.
Por Nathalia Mota (PARAPAZ)
Foto: Ana Paula Lima (PARAPAZ)