Em 18 de maio é celebrado o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. E para reforçar o trabalho desenvolvido pela rede de proteção social do estado, a Fundação Pro Paz, por meio do projeto Pro Paz Integrado, promoveu diversas ações nas unidades espalhadas pela capital e interior. Atualmente, o PPI atua na capital com núcleos localizados na Santa Casa de Misericórdia do Pará e no Centro de Perícias Científicas Renato Chaves. Já fora da Região Metropolitana de Belém, o programa está presente nas regiões do Xingu (Núcleo de Altamira), Guajarina (Núcleo de Paragominas), do Lago (Núcleo de Tucuruí), Baixo Amazonas (Núcleo de Santarém), Bragantina (Núcleo de Bragança) e Breves (Núcleo do Marajó).
Em Tucuruí uma roda de conversa reuniu 17 crianças e adolescentes da Associação Atlética Banco do Brasil (AABB) para um debate sobre a importância de identificar e combater as agressões praticadas contra menores. O bate-papo, organizado pelo Programa Infantil da AABB Comunidade de Tucuruí com o apoio da unidade Pro Paz Integrado do município, teve a participação da coordenadora do Pro Paz Integrado de Tucuruí, Vera Costa, do assistente social José Olegário e de três estudantes de Serviço Social. “Todas as crianças e adolescentes se mostraram bastante participativos, falaram sobre relatos pessoais e também de conhecidos. Temos certeza que agora eles estarão mais atentos a esse tipo de situação”, diz Vera.
Em Bragança o Pro Paz Integrado promoveu uma roda de conversa com crianças, adolescentes e pais que já são atendidos na unidade. A programação incluiu atividades lúdicas e sorteio de brindes entre os participantes, que foram divididos em grupos. A ação contou com o apoio das polícias Militar e Civil e do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas).
Na última quarta-feira, 18, uma equipe do Pro Paz Integrado de Bragança e do Creas visitou uma escola rural de Bragança para ministrar uma palestra sobre o tema. À noite, desenas de pessoas participaram de uma pedalada pelas ruas do centro histórico da cidade. “Essas ações de conscientização são importantes porque ajudam a sensibilizar a população para o problema. Hoje percebemos que as pessoas estão mais atentas e passaram a denunciar mais esse tipo de crime”, afirma Tatiana Gardunho, coordenadora do , Tatiana.
A Secretaria de Assistência Social de Paragominas está a frente de uma programação que se estenderá até o fim do mês de maio, e o Pro Paz Integrado do município, que apoia o evento, vem participando por meio de palestras sobre a importância do Dia de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.
A última delas, voltada para as crianças do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, reuniu mais de 200 pessoas, entre crianças, adolescentes e a comunidade em geral, e levou para o debate representantes da Polícia Militar, do Creas e do Conselho Tutelar. Para a coordenadora do Pro Paz Integrado de Paragominas, Jaqueline Batista, essas ações servem como instrumentos de conscientização e estimulam a prática da denúncia”.
O Pro Paz Integrado de Altamira promoveu uma caminhada em parceria com o Creas, Prefeitura Municipal e Conselho Tutelar, que percorreu as principais ruas da cidade reunindo cerca de 350 alunos de diversas escolas. “Percebemos como as crianças estão envolvidas e esclarecidas a respeito do assunto. E isso é ótimo, pois se algo acontecer com elas ou pessoas conhecidas já saberão o que fazer”, conclui Elizangela Clementino, assistente social do Pro Paz Integrado.
Na capital, o Pro Paz Integrado levou ações de conscientização ao Terminal Hidroviário Luiz Rebelo Neto. Durante toda a manhã, quem passou pelo complexo foi abordado e recebeu orientações sobre como proceder em casos de crimes contra crianças e adolescentes e as forma de preveni-los. O local foi estrategicamente escolhido por ser uma das portas de entrada da capital e uma das áreas mais vulneráveis para a prática destes tipos de crimes. A programação em Belém contou, ainda, com palestras de conscientização realizadas em escolas estaduais.
Por Mayara Albuquerque