O Comitê Estadual de Enfrentamento à Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes do Pará promoveu nesta quarta-feira (20), na sede do Ministério Público, a oficina Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes, com o objetivo de subsidiar, de forma colaborativa, planos de ação municipais para combater o problema e reduzir o número de vítimas no Pará. O evento foi promovido em parceria pela Fundação Pro Paz, Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho Emprego e Renda (Seaster), Ministério Publico, Tribunal de Justiça do Estado (TJE) e Conselho Regional de Psicologia, entre outros.
A coordenadora em exercício do Pro Paz Integrado da Santa Casa do Pará, Raquel Gibson, destacou a importância da oficina. “Estamos ministrando a oficina com representantes de todo o Estado para ajudar os municípios a construírem seus próprios planos municipais, semelhante ao Plano Estadual de Enfrentamento ao Combate da Exploração Sexual. Queremos que os municípios se unam a esta causa, entendendo suas reponsabilidades e de que forma podem ser construídas ações para o combate do problema”, disse.
O evento foi dividido em duas partes: pela manhã, houve uma mesa de discussão, em que foi apresentado, aos representantes, o Plano Estadual de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes do Pará no biênio 2014-2016. Pela tarde, debates foram feitos para subsidiar os planos municipais. Com as discussões, cada município esclareceu dúvidas e relatou, de forma colaborativa, como as políticas de combate têm sido desenvolvidas nestes lugares.
Sebastiana Silva, representante do Centro Comunitário Nossa Senhora das Graças, enfatizou a importância da ação. “A gente faz um trabalho com crianças em nosso projeto, e convivemos diariamente com este problema. Com esta oficina, podemos conhecer como está sendo feito o trabalho do Estado no combate à violência sexual e de que forma podemos recorrer aos agentes estaduais para ajudar com nossas crianças”, afirmou.
“Quando se refere a uma causa assim, entendemos que todos os municípios devem tentar unir forças. A oficina ajudou muito para pensarmos em como podemos, com a criação de um plano municipal, desenvolver ações para o combate à exploração infantil em nosso município”, afirmou Lucilania Barros, conselheira tutelar no município de Tailândia, no nordeste paraense. Cerca de 160 pessoas, de diferentes partes do Estado, participaram da oficina.
Mayara Albuquerque
Fundação Pro Paz